“É chegado o momento de se concentrar com urgência sobre a situação das crianças (na Síria)”, diz a carta aberta assinada por funcionários de alto escalão das Nações Unidas. Segundo eles, desde o início do conflito, 11 mil crianças foram mortas e 4 milhões foram forçadas a fugir de suas casas. O total de mortos pode passar a marca de 120 mil.
“Centenas de milhares de crianças estão presas em zonas de conflito e estão recebendo pouca ou nenhuma assistência humanitária”, escreveram, na quarta-feira (22), a coordenadora humanitária da ONU, Valerie Amos, o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Anthony Lake, o chefe da agência da ONU para os refugiados (ACNUR), Antonio Guterres, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, e o chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Ertharin Cousin, além de 10 outros líderes e especialistas.
Segundo eles, os bombardeios em áreas residenciais, escolas e hospitais têm feito com que as crianças fiquem traumatizadas e em necessidade urgente de alimentos, abrigo e proteção. Por isso, eles pedem que os envolvidos na crise síria assinem um plano de proteção para que o acesso das crianças à ajuda humanitária seja facilitado, que os combates não atinjam escolas e hospitais e não se use explosivos em áreas povoadas.
Saiba mais: ONU, 23/01/2014
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