Você já ouviu falar em Moda Ética? Moda ética é aquela que leva em consideração as pessoas por trás das roupas que usamos, assim como o meio ambiente como um todo. Por isso, sempre que você for comprar uma peça de roupa, procure saber sobre onde ela foi feita originalmente, por quem e sobre quais condições.
Consumo ético, comércio justo (também conhecido como “fair trade”) e responsabilidade ambiental formam o tripé desse tipo de comércio que não para de crescer em todo o mundo.
Impactos
Desde alguns dos maiores estilistas de grife internacionais até pequenas confecções de bairro estão adotando esse estilo de moda. Adote você também! Da próxima vez que for incrementar o guarda-roupa, pense nos impactos da produção daquela peça e invista na que for mais sustentável.
Peles
A sustentabilidade na indústria da moda também busca coibir o comércio de peles de animais, prática considerada altamente cruel, e que é alvo constante de manifestações dos ambientalistas. Portanto, prefira peles sintéticas em vez das naturais.
Sintéticas
Matar animais para satisfazer a vaidade é uma atitude imoral e injustificável em pleno Século 21. Hoje, há peles sintéticas tão bonitas e até mais duráveis que as naturais. Um bom exemplo vem da estilista brasileira Anna Carolina Bassi, criadora da marca Carol Bassi. Em 28 de fevereiro deste ano, ela lançou em Paris uma coleção cápsula de peles fakes. A linha exclusiva conta com seis peças, entre coletes e casacos de comprimentos variados para compor os mais diversos looks de inverno. Na linha da sustentabilidade, a profissional criou modelos com diferentes shapes, texturas e alturas variadas de pelos. Alguns levam o material estrategicamente posicionado e fazem a diferença no resultado final da produção.
Histórico
Outra dica bastante válida é buscar saber acerca do histórico daquela loja e marca das quais costumamos comprar aquela camiseta, blusa, bolsa e demais acessórios. Será que já foram condenadas por contribuírem com o trabalho análogo a escravidão? Possuem muitos processos nesse sentido? Contam com políticas de rastreamento em relação aos fornecedores?
Fica a reflexão.