Uma equipe de cientistas do Instituto Wyss de Harvard, especializada em bioengenharia, desenvolveu um plástico degradável feito a partir de material descartado no lixo e que pode ser enterrado no solo e servir de alimento para as plantas: o “shrilk”. O material é feito a partir da casca do camarão, tão resistente quanto outros bioplásticos no mercado, e que se desfaz no meio ambiente em apenas duas semanas.
Diferentemente de outros bioplásticos, no entanto, que usam matéria prima vegetal em sua composição, para produzir o shrilk, os cientistas usaram quitosana, um polissacarídeo super resistente obtido a partir do quitino, uma substância presente no exoesqueleto do artrópode.
A maioria da quitina disponível no mundo provém de cascas de camarão descartados, e é jogada fora ou utilizada em fertilizantes, cosméticos, ou suplementos alimentares.
Saiba mais: Revista Exame Online, 09/mai/14
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