O superintendente de Regulação da Agência Nacional de Águas (ANA), Rodrigo Flecha, manifestou nesta quinta-feira (10) preocupação com os riscos ambientais de se usar o volume morto do Sistema Cantareira, pois não há conhecimento sobre os sedimentos que estão ali depositados. Volume morto é a parte do reservatório que não é alcançada atualmente pelas bombas.
“Nunca ninguém investigou o volume morto do Sistema Cantareira. É algo desconhecido, porque nunca se chegou a essa situação. Não se sabe o que está depositado ali. Tem que ser avaliado porque é uma área com sedimentação, via metal pesado, que vai se depositando ao longo dos anos. Não se poderá bombear a água a partir de um determinado ponto que possa revolver o sedimento que está ali”, disse Flecha, em audiência pública na na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.
O nível do manancial chegou hoje a 12% da capacidade total. O Cantareira é o maior reservatório de água de São Paulo e abastece quase 9 milhões de pessoas na região metropolitana. A situação atual é a pior desde que o sistema foi criado, na década de 1970.
Saiba mais: Correio Braziliense Online, 10/04/14
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