Crédito: sxc.hu

Novo plano diretor de SP quer prédios mais baixos

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O novo plano diretor da cidade de São Paulo, finalizado durante a atual gestão de Fernando Haddad (PT) está prestes a ser votado em audiências públicas, e deverá determinar como a maior cidade do país vai crescer nos próximos anos. Esse conjunto de normas, que teve a sua proposta entregue em setembro de 2013 à Câmera Municipal, tem no dia 19 de março a data para sua apresentação final, com as substituições feitas pelo relator da proposta, o vereador e urbanista Nabil Bonduki.

Entre as inúmeras mudanças que o plano diretor propõe, está uma que influencia diretamente o skyline paulista e a mobilidade urbana, que é a lei que pretende proibir a construção de edifícios com mais de 25 metros, cerca de oito andares, no miolo dos bairros verticalizados de São Paulo. Caso o plano seja aprovado com esta redação, a construção dos chamados espigões só será permitida em grandes avenidas servidas por transporte público e áreas vizinhas. A ideia é concentrar o adensamento (o aumento de moradias) nas regiões que realmente interessam, ou seja, aquelas onde circulam ônibus e metrô, freiando, assim, o crescimento nos miolos. Bairros como Moema, Morumbi e Perdizes, pedras preciosas do mercado imobiliário paulista, já estão bastante verticalizados, mas teriam que seguir a nova lei caso aprovada, diminuindo o conflito que já existe hoje, de acordo com Bonduki.

Saiba mais: Anual Design, 17/03/14

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