Fantasia de Carnaval sem glitter é quase impossível, concorda? As pequenas partículas brilhantes estão presentes em toda fantasia que se preze. Mas o que acontece com o meio ambiente quando esse brilho todo é descartado? Talvez você não saiba, mas o glitter é composto por plástico e alumínio. E mais: no banho, o glitter escorre pelos ralos, segue para o esgoto e, por ser menor do que cinco milímetros, o microplástico deixa de ser filtrado e acaba indo para os oceanos, afetando a fauna marinha – tartarugas e peixes, por exemplo, confundem o material com alimento.
A boa notícia é que algumas marcas estão atentas, cada vez mais, a sustentabilidade. A baiana Juliage Dermocosméticos acaba de colocar no mercado seu mais novo produto: o Ecoglitter. Biodegradável, vegano, feito com algas, não polui a fauna marinha, como os tradicionais, e ainda é lindo. São seis cores, batizadas de Sereia, Mar, Sol, Água Viva, Mar em Festa e Flamingo.
“Eu já planejava criar o ecoglitter, mas depois de uma visita ao AquaRio, maior Aquário Marinho da América do Sul, localizado no Rio de Janeiro, conheci de perto como o glitter tradicional, feito de microplástico, polui esse ecossistema, e tive a certeza de que era preciso conscientizar as pessoas e lançar o produto logo”, explica ao portal Alô, Alô Bahia a cosmetóloga Juliana Martins, criadora da Juliage.
O Ecoglitter custa R$ 15 e pode ser adquirido pelo e-commerce da marca, na clínica Juliage, em Petrolina (PE), e no Espaço Performance, na Rua das Dálias, 576 – Pituba, Salvador (BA).