A Eldorado, exportadora de celulose, interrompeu há um mês o escoamento de sua produção pela hidrovia Tietê-Paraná para chegar até Santos (SP). “Não foi uma opção. O calado estava muito baixo e não tínhamos como usar a hidrovia”, diz José Carlos Grubisich, presidente do grupo. A empresa utiliza o trecho de Três Lagoas (MS), onde está a fábrica, até Pederneiras (SP) por hidrovia, depois faz transbordo via ferrovia.
A celulose é apenas uma pequena parte das commodities que são transportadas por hidrovia. Os grãos ocupam a maioria das barcaças. São quase 6 milhões de toneladas de capacidade de produtos por ano. Mas, desde fevereiro, o escoamento pela Tietê-Paraná está comprometido pela estiagem. Com a seca, a navegação pela hidrovia está restrita. As águas locais estão sendo direcionadas para a geração de energia. Os comboios reduziram de 21 para sete unidades e a capacidade de transporte dessas unidades caiu de 6 mil toneladas habituais para algo entre 2 mil e 3 mil toneladas.
Saiba mais: A Tarde Online, 27/mai/14
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