O despertar de um vírus há 30 mil anos adormecido na tundra congelada da Sibéria está preocupando os cientistas. A descoberta indica que o derretimento do solo congelado russo com o aquecimento global pode fazer com que mais vírus, perigosos a animais e aos humanos, também acordem.
Descrito pela revista científica PNAS, o organismo recém-descoberto não prejudica humanos – ele contamina apenas amebas. Mas o problema é que esse “renascimento” indica que outros vírus infecciosos em diferentes períodos também podem voltar à vida.
E é aí que mora o perigo, segundo o autor do estudo, o microbiólogo Jean-Michel Claverie, da Universidade de Aix-Marseille, na França. “Sabemos que esses vírus não perigosos estão vivos ali, o que nos diz que é possível que tipos perigosos, que podem infectar humanos e animais e que achávamos que haviam desaparecido da superfície da Terra, na verdade estão presentes, e provavelmente viáveis, no solo”, disse Cleverie.
Saiba mais: Planeta Sustentável, 06/03/14
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