Uma nova pesquisa sobre o uso e descarte de aparelhos eletrônicos lista a média do tempo de duração dos principais objetos utilizados pelas famílias brasileiras. O estudo comprova que a estratégia da indústria em criar itens obsoletos ainda é um dos responsáveis pela alta produção de lixo eletrônico no Brasil.
A obsolescência programada já não é novidade. Desde a década de 30, eletrodomésticos, eletrônicos, entre outros itens, são produzidos com qualidade que torna os produtos descartáveis em um determinado período de tempo e provoca o consumo de versões mais modernas dos aparelhos.
É por causa dela que o celular é o aparelho que tem menor duração e possui um ciclo de vida de, em média, menos de três anos e dificilmente ultrapassa cinco anos. Essa é a conclusão dos pesquisadores do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e da Market Analysis, instituto especializado em pesquisas de opinião. A pesquisa coletou entrevistas de 806 homens e mulheres, de 18 a 69 anos, de diferentes classes sociais em nove capitais brasileiras. Segundo os dados, um em cada três celulares e eletroeletrônicos é substituído por falta de funcionamento.
Saiba mais: Ciclo Vivo, 18/02/2014
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