De acordo com um estudo publicado pelo Environmental Working Group, entidade americana especializada em saúde ambiental, artigos cotidianos podem conter substâncias em sua composição capazes de ocasionar mudanças drásticas no metabolismo do corpo humano. No centro da pesquisa estão os chamados disruptores endócrinos, substâncias que imitam hormônios e causam alterações na função fisiológica, podendo, por exemplo, induzir ou inibir a produção de um certo hormônio.
O BPA, por exemplo, é um composto presente na fabricação de policarbonato, que é utilizado na produção da maioria dos plásticos rígidos, transparentes e na resina epóxi, que faz parte do revestimento interno de latas que acondicionam bebidas e alimentos. Em 2011, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir, no Brasil, a venda de mamadeiras de plástico que tenham a substância. Na literatura médica, o BPA tem sido associado a diversos tipos de câncer e problemas reprodutivos, além de obesidade, puberdade precoce e doenças cardíacas.
Saiba mais: Revista Exame Online, 29/10/13
Participe da conversa no Facebook!