Um estudo publicado recentemente no Geophysical Researcher Letters aponta que a média de temperaturas de verão no segmento do Ártico dentro do território canadense é a mais alta em 44 mil anos de história geológica do planeta. Há indícios de que pode ser a mais alta em 120 mil anos.
“O nosso estudo aponta que esta média térmica está fora até mesmo dos padrões de variância estabelecidos pelos ciclos naturais e está intimamente relacionada ao aumento nas emissões de gases que promovem o efeito estufa”, declarou Gifford Miller, pesquisador da Universidade do Colorado e um dos autores do estudo.
A pesquisa é a primeira a revelar, comparativamente, que o aquecimento no Ártico está fora do padrão cíclico de picos de calor pois considera amostras da atmosfera extraídas de bolhas de gás presas no gelo do segmento inicial do Holoceno até a atualidade, atual era geológica da Terra, iniciada há 11,7 mil anos. Vale ressaltar também que no início desta era a incidência de radiação solar era 9% maior do que a atual. O pior período para o aquecimento global e subsequente derretimento das calotas polares começou na década de 1970 de acordo com Miller e os danos ao clima global já podem ser irreversíveis.
Saiba mais: Huffington Post, 24/10/13
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